Mulheres de Axé: vozes sagradas da natureza pelo bem viver.
- terreirodesaojorge
- 25 de jul. de 2023
- 1 min de leitura
Apesar de corresponder a 53% dos brasileiros, a população negra ainda luta para eliminar desigualdades e discriminações. São cerca de 97 milhões de pessoas e, mesmo sendo a maioria, está sub-representada no Legislativo, Executivo, Judiciário, na mídia e em outras esferas.
A partir de 1992, em Santo Domingo, na República Dominicana, com a realização do 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, tivemos a criação da Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas e a definição do 25 de julho como Dia da Mulher Afro-latino-americana e Caribenha.
A Lei nº 12.987/2014, foi sancionado pela presidenta Dilma Rousseff, como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Tereza de Benguela foi uma líder quilombola, viveu durante o século 18. Com a morte do companheiro, Tereza se tornou a rainha do quilombo, e, sob sua liderança, a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas, sobrevivendo até 1770, quando o quilombo foi destruído pelas forças de Luiz Pinto de Souza Coutinho e a população (79 negros e 30 índios), morta ou aprisionada.
Em celebração a esse dia, participamos da vivência “Mulheres de Axé: vozes sagradas da natureza pelo bem viver”.
A atividade faz parte da agenda coletiva da 11ª edição do Julho das Pretas – Mulheres Negras em Marcha por Reparação e Bem Viver.
Nossa participação reforça nosso enfrentamento ao racismo religioso e implementação da política integral de saúde da população negra.
Por resistência e contra qualquer discurso de ódio!












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